RONDA DOS 4 CAMINHOS

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Quarta-feira, dia 8 de junho, a visitantes da nossa Feira Festa da Quinta do Conde pode assistir ao espetáculo da Escola de Concertinas, o grupo Musical Raízes do Alentejo e a noite termina com a RONDA DOS 4 CAMINHOS.

A Escola de Concertinas

A escola está sediada no Centro Centro Social, Cultural e Desportivo da Quinta do Conde.

Atuação da Escola de Concertinas na feira Festa da Quinta do Conde 2022

O grupo musical Raízes do Alentejo

Cantam e tocam música Tradicional Portuguesa e estão sediados no Centro Cultural Social e Recreativo a Voz do Alentejo na Quinta do Conde.

Atuação do grupo musical Raízes do Alentejo feira Festa da Quinta do Conde 2022

O grupo RONDA DOS 4 CAMINHOS

A Ronda dos Quatro Caminhos editou o primeiro disco em 1984, e enveredou desde logo por um trabalho de recriação das canções regionais. O disco de estreia é de imediato publicado em vários países europeus.

O primeiro concerto do grupo ocorreu no final da Primavera de 1984 em Évora, no Alentejo, poucas semanas após o lançamento do seu álbum de estreia.

Em 1985, o segundo disco Cantigas do Sete-Estrelo confirma a popularidade do grupo e os concertos ao vivo sucedem-se e são já uma constante na vida da Ronda.

Ainda em 1985, no Natal, é editado o terceiro álbum – Canções Tradicionais Infantis – que contou com a participação da Tété e do Mário Viegas, e que pretendeu levar a música tradicional às crianças.

Em 1986 é publicado o quarto trabalho, Amores de Maio.

Em 1987 o grupo actua já um pouco por todo o mundo, e concretiza a ideia de fazer um disco de fados regionais. E assim surge o álbum Fados Velhos.

Em 1989 é publicada a antologia O Melhor da Ronda, e em 1991 o grupo edita o sétimo álbum da sua carreira: Romarias. Faz mais de 70 concertos no país e no estrangeiro.

Em 1993, no Teatro Municipal S. Luís, em Lisboa, o grupo apresenta o seu primeiro concerto com a intenção de uma gravação ao vivo. O espectáculo Uma Noite de Música Tradicional, para além do memorável êxito que obteve, resultou ainda no oitavo disco.

Em 1997, é editado o CD Recantos, agora com uma sonoridade mais urbana e conceptual, gravado em Lisboa e em Madrid, e em 1999 é publicado Outras Terras, que reflecte já as vivências de tantas e tantas viagens.

Em Novembro de 2000, no Teatro Garcia de Resende em Évora, o grupo gravou de novo ao vivo o que viria a ser o primeiro CD duplo da sua carreira – Alçude.

Em 2003, e após dois anos e meio de trabalho, a Ronda publicou o seu mais ousado trabalho, Terra de Abrigo, um disco exclusivamente dedicado ao Cante Alentejano, com a participação da Orquestra Sinfónica de Córdoba, oito Grupos Corais do Alentejo, e ainda as participações da marroquina Amina Alaoui, da cantora de flamenco Esperanza Fernandez, do guitarrista José António Rodriguez, e também de Pedro Caldeira Cabral e Kátia Guerreiro.

Em Janeiro de 2004 o grupo apresentou o projecto Terra de Abrigo no grande auditório do Centro Cultural de Belém, em dois concertos que deram origem à publicação de um DVD com o mesmo nome.

Em 2007, com a participação das Adufeiras de Monsanto, o Grupo Coral Guadiana de Mértola, os Cantares de Évora, o Coro Polifónico Eborae Musica, e o Quarteto de Cordas Opus 4, é publicado o CD Sulitânia, na sequência de um convite dos Municípios de Évora, Mértola e Idanha-a-Nova.

Em 2014, o grupo grava o CD Tierra Alantre, uma vez mais ao reencontro da música erudita. O disco, dedicado à música regional de Trás os Montes, Minho, e Galiza, foi integralmente gravado com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e com o Coro de Ópera do Teatro Nacional de S. Carlos.

Ainda em 2014, o grupo apresenta-se ao vivo no Teatro Nacional de S. Carlos, acompanhado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e pelo Coro de Ópera do Teatro Nacional. O concerto, esgotado, foi transmitido em directo para todo o mundo pela RDP, e constituiu uma das noites mais memoráveis da carreira do grupo.

Nestes mais de trinta anos de intensa actividade, a Ronda dos Quatro Caminhos fez largas centenas de concertos por todo o país e pelo estrangeiro, gravou 15 discos, e deu o seu modesto contributo para a preservação e divulgação do Cancioneiro Tradicional e dos Instrumentos Regionais.

Em 2017 o grupo editou o CD Sopas do Espírito Santo, dedicado à música tradicional dos Açores, com a participação da Orquestra Regional Lira Açoriana, e de músicos e Coros Polifónicos de todas as ilhas do Arquipélago, numa produção em que participaram cerca de 300 músicos e cantores.

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